sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Toques ou trechos: do prefácio, #3 e #4

Sobre o texto de "2112 ...é o fim!", a opinião de uma especialista...

#3 > “Os múltiplos deslocamentos dos personagens, viagens quase épicas, são, ao mesmo tempo, exteriores, íntimas, introspectivas e simbólicas, justapondo criticamente as diversas memórias: pessoal e social, a da história local e a da história nacional.” 

#4 > "Com rara competência, Guina Ramos centraliza o seu foco no vínculo entre as diferentes subjetividades dos personagens e seus lugares identitários, em meio à tensão das relações existentes entre as classes sociais, as forças culturais e políticas retratadas nos contos, perseguindo respostas a algumas inquietações relativas ao sujeito, à escrita e à História." 

Do Prefácio, por Maria Cristina Batalha
Doutora em Literatura Comparada, 
Professora do Instituto de Letras (UERJ)


Maria Cristina Batalha é organizadora da antologia


e acaba de lançar o livro  

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Toques ou trechos: da orelha, #1 e #2

Nesta faina de lançar o "2112 ...é o fim!", tem faltado tempo de falar do conteúdo...
Então, começo uma série de toques ou trechos de e sobre o livro.
 
#1 > da orelha, texto de Gustavo Aguiar, "mui amigo":
"Aqui, nestes contos, ninguém é de ninguém. Pois, estão todos comprometidos: com os autores do passado (estes sim, não deixem de ler!...) e com os despautérios do futuro. Mas, é o tal negócio (ah, negócios nestes contos não faltam!): o futuro não existe!... Durma em paz, não esquente a cabeça (deixe que o clima o fará...): simplesmente (e este é um argumento que causa estrago nas redondezas, mas costuma dar a maior grana...) você não estará lá quando a coisa ferver!..."
 #2 > da orelha, texto de Gustavo Aguiar:
“Guina Ramos não tinha nada que se meter nesse futuro. É capaz de dar azar e que tudo isso de que ele fala aconteça mesmo... Mas, de novo, relaxe (não goze, por enquanto, se puder se conter) que é coisa para os próximos 100 anos. Quando o tempo chegar lá, você estará em lugar muito mais seguro. Só não sei se vai rir de tudo isso...”
Da série "Toques ou trechos de e sobre o livro '2112 ...é o fim!'"

domingo, 17 de novembro de 2013

2112 ...é o fim!, o livro



O livro "2112 ...é o fim!" apresenta 18 “crônicos contos”, escritos a partir da suposta perspectiva de quem observa acontecimentos passados enquanto vive o ano de 2112, aquele que será “o fim!”...

2112 ...é o fim!, a capa

Cada conto tem uma diferente região do país como referência, o livro formando uma espécie de painel do i(ni)maginável futuro do Brasil. 
Para olhar para os próximos 100 anos, os contos utilizam referências do passado. Têm, como base estrutural, importantes obras literárias e seus autores (reconhecidos ou não), além de exemplares acontecimentos históricos.
Com isto, na “previsão” dos acontecimentos, vão ao futuro. Mas, também voltam ao passado, há mais de 100 anos atrás. Até mesmo, em inspiradora rememoração, ao primeiro romance publicado no Brasil (“O Filho do Pescador”, de Teixeira e Souza), em 1843.